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Norte-americana foi vítima de violação coletiva na Papua Nova Guiné

PORT MORESBY - Uma norte-americana de 32 anos foi vítima de uma violação coletiva na sexta-feira na Papua Nova Guiné, dias depois de um australiano ter sido morto e de a namorada ter sido violada por um grupo, informou, este domingo, a polícia.

A norte-americana passeava na floresta com o marido e um guia na ilha de Karkar, na província de Madang, para observarem pássaros e o impacto do aquecimento global sobre o ambiente quando foram atacados por nove homens armados.

O grupo despiu e amarrou os dois homens, depois despiu a vítima, cortou-lhe o cabelo e violou-a durante cerca de 20 minutos, desaparecendo depois, explicou a própria à agência AFP, tendo os factos sido confirmados pela polícia de Port Moresby, capital da Papua Nova Guiné.

Nenhuma detenção foi ainda realizada.

Na semana anterior, um australiano, de 62 anos, foi morto em Mount Hagen, no centro da Papua Nova Guiné, e a mulher que o acompanhava, originária das Filipinas, foi violada por dez homens armados.

O primeiro-ministro da Papua, Peter O'Neill, disse que estas agressões "arruínam totalmente os esforços para fazer do país um destino de investimento e turismo".

A Papua tem sido palco nos últimos meses de vários crimes relacionados com a prática de rituais e bruxaria. No início do mês, duas mulheres foram torturadas durante três dias e depois decapitadas.

A Amnistia Internacional exortou o Governo a combater de forma mais vigorosa as alegadas práticas de bruxaria, das quais as mulheres são as principais vítimas. [JornaldeNoticias| AFP]

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